Dirigido por Gustavo Rosa de Moura e Matias Mariani longa estreia nos cinemas brasileiros dia 23 de dezembro Combinando ficção e documentário com uma estética contemporânea, filme propõe um diálogo com o romance “Antonio”, de Beatriz Bracher Qual o limite da representação do real? Qual a linha que divide o documentário da encenação? CORA, primeiro longa dirigido pelos premiados cineastas Gustavo Rosa de Moura (“Canção de Volta”, “Cildo”) e Matias Mariani (“Cidade Pássaro”, “A vida privada dos hipopótamos”), levanta essas e outras discussões a partir de uma relação com o romance “Antonio”, da escritora Beatriz Bracher, publicado em 2010. Apesar do tom documental, CORA é todo ficcional e se passa num futuro próximo, no qual o Brasil é um país em ruínas. A personagem-título, uma dinamarquesa, encontra um filme inacabado que a liga a seu pai, um brasileiro chamado Benjamin. No material, Benjamin investigava a história de seus pais (avós de Cora): Teo, que enlouqueceu e morreu, e Elenir, u