Liz & Dick (2012) é um telefilme do canal Lifetime que conta a história do conturbado vaivém da relação entre Richard Burton (Grant Bowler, de True Blood) e Elizabeth Taylor (Lindsay Lohan).
Uma das histórias de amor mais conhecidas de Hollywood, Taylor e Burton fizeram quatro filmes juntos: Cleópatra (1962), Gente Muito Importante (1963), Quem tem Medo de Virgínia Woolf (1966) e A Megera Domada (1967). Liz Taylor e Richard Burton se casaram
em 1964, divorciaram-se em 1973, reuniram-se em 1975 (ano em que
adotaram Maria Taylor Burton, única filha do casal - apesar de cada um já ter filhos dos outros casamentos anteriores) e, em 1976, se
separaram definitivamente. A trama se passa até o ano da morte de Burton, em 1984.
O diretor Lloyd Kramer (As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu) não foi feliz em sua direção. O erro do longa-metragem já se inicia com o roteiro de Christopher Monger (Temple Grandin) que não consegue ser interessante e nem fazer jus a história de um dos casais mais queridos e famosos do mundo. A trajetória dessa dupla por si só já desperta bastante interesse, porém o filme não é o que se espera, é massante, focado apenas nos transtornos conjugais do casal e Lindsay Lohan apesar de se esforçar bastante não consegue brilhar no papel da inigualável Elizabeth Taylor. Bowler é quem salva a obra audiovisual, o ator mostra todo
seu charme e capacidade de atuação na pele de Richard. O filme é narrado por Liz e Dick como se estivessem dando uma entrevista e esse é o ponto alto da atuação de Lohan, que consegue se desenvolver um pouco mais na personagem e ser mais natural.
O que realmente é interessante e empolgante são os primeiros trinta minutos do filme, pois tudo ainda é novo, mostra como
Liz e Dick passaram de grandes inimigos a amantes que não conseguiam
ficar longe um do outro. Além disso, a recriação das décadas de 50 e 60
foi muito bem feita. Como a maioria de muitos filmes com roteiro fraco, o que brilha é a direção de fotografia e a direção de arte, principalmente figurinos e maquiagens (Lohan está linda e muito parecida com Taylor). E isso se repete nessa obra. O que se espera de um longa que traz a história de duas pessoas tão marcantes e talentosas é que seja no mínimo envolvente, arrebatador, mas o que se vê é algo algo insonso, desestimulante. Vale apenas como entretenimento e informações adicionais da vida de Elizabeth e Richard.
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ResponderExcluirAbraço!
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