Os filmes mudos
Entre 1909 e 1912, todos os aspectos da nascente indústria ficaram sob o domínio de um truste americano, a Motion Pictures Patents Company. O grupo dissolveu-se em 1912, permitindo assim que os produtores independentes pudessem formar suas próprias empresas de distribuição e exibição.
O cineasta mais influente desse período foi o produtor e diretor D.W. Griffith, que aperfeiçoou os elementos até então empregados para fazer cinema. Em sua escola de interpretação formaram-se futuras estrelas, como Mary Pickford, Lillian Gish e Lionel Barrymore. Em 1913, Griffith terminou aquela que seria a primeira de suas obras épicas, Judith of Bethulia, e em 1915 lançou O nascimento de uma nação, película de 12 bobinas, considerada a primeira obra-prima do cinema. Entre 1915 e 1920 as grandes salas de cinema proliferaram por todo o território dos Estados Unidos, enquanto a indústria se mudava para Hollywood, onde os produtores independentes, como Cecil B. de Mille e Mack Sennett, construíram seus próprios estúdios. A imensa maioria dos filmes era ou do gênero faroeste, ou comédias pastelão, ou elegantes melodramas. Mack Sennett chegou a ser então o rei da comédia e um grande descobridor de talentos; entre eles, Gloria Swanson, Harold Lloyd e Charlie Chaplin. Este, junto com Mary Pickford e Douglas Fairbanks, fundou a produtora United Artists, precursora do star system e iniciadora da época de ouro de cinema mudo.
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